A integração família-igreja sofre, muitas vezes, a interferência de problemas que se tornam verdadeiras ameaças à sua estabilidade:
• A ameaça da indiferença – O engajamento e a participação de cada família é indispensável. O indiferentismo de muitas famílias acomodadas e desinteressadas em crescer na graça e no conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo, bem como igrejas que não valorizam a família, resulta em enormes prejuízos para ambas. A falta de maturidade cristã e o relaxamento na participação prejudicam essa integração (Hb 5.12-14);
• A ameaça da discórdia – A dificuldade nos relacionamentos era um dos graves problemas da igreja de Corinto, como se vê no início da primeira Carta (I Co 3.3,4). Pessoas e famílias que nutrem contendas e rixas na igreja, desonram o nome de Cristo e ameaçam a unidade. Por ser um agrupamento de pessoas provenientes das mais diferentes origens e por envolver todas as faixas etárias, é natural que surjam divergências. Porém, é preciso haver maturidade para que as dificuldades sejam superadas, pois vale a pena todo o esforço em busca da unidade cristã (Ef 4.1-6);
• A ameaça da secularização – A conformidade com este século tem sido um dos grandes problemas da família e da igreja. Há famílias que estão se conduzindo e dando aos seus filhos uma formação embasada muito mais nos padrões da sociedade corrompida e sem Deus, do que nos santos princípios cristãos. Cada família deve considerar os conselhos da Palavra de Deus (Fp 4.7-9). Quando há uma perfeita integração entre a família e a igreja, ambas são fortalecidas para resistir às influências do presente século.
Apesar das ameaças e prejuízos que as duas instituições sofrem, cremos que essa integração haverá de ser sempre preservada, graças à direção divina sobre elas (Sl 127.1; Mt 16.18; Rm 8.31). Família e igreja são instituições coexistentes, inseparáveis e comprovadamente viáveis. Sobre elas repousa a bênção de Deus!
Na revista "Encarando a vida", discorremos sobre os dramas familiares e ensinamos à luz das escrituras como enfrentá-los com fé e coragem!
Rev. Eneziel Peixoto de Andrade